Alunas autoras: Ana Carolina Cardoso e Sheila Rocha BandeiraEste  artigo aborda o papel do pedagogo em instituições não escolares – no  caso, hospitais - a partir de uma breve contextualização e de seu papel  nos dias atuais. É uma apresentação objetiva e simples que teve como  base pesquisas na internet sobre pedagogia hospitalar. Apesar da grande  quantidade de fontes para a pesquisa o foco foi dado aos artigos de Wolf  e Esteves. Para isso, abordamos o surgimento da Classe Hospitalar e a  atuação dos pedagogos neste ambiente nos dias de hoje. 
Bibliografia:
ESTEVES. Cláudia R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico. Em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-educacao-saude/classes-hospitalares/WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar....pdf
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 18h39.
WOLF, Rosângela Abreu do Prado. Pedagogia Hospitalar: a prática do pedagogo em instituição não-escolar. Em: http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo11.pdf
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 19h30
Esse estudo nos serviu para  compreender como a pedagogia pode ser eficaz em diferentes ambientes,  pois existem diversos lugares que necessitam de auxílio não só médico,  mas de auxílio educativo. 
Segundo ESTEVES, com a Segunda –  Guerra Mundial há o aparecimento de crianças e adolescentes mutiladas e  atingidas pela guerra de alguma forma. Por essa razão, em 1935, Henri  Sellier cria a Classe Hospitalar com o objetivo de amenizar as  dificuldades destes indivíduos em relação à educação.
Em 1939, o cargo de Professor  Hospitalar surge com o Ministério da Educação na França. O seu objetivo é  mostrar que o espaço educativo não se restringe somente ao ambiente  escolar, mas a educação pode chegar à lugares antes não viáveis.
Até hoje muitos profissionais defendem  a criação de Classes Hospitalares, especialmente os médicos, pois sabem  que o seu envolvimento com o paciente, através de intervenções e outros  tipos de atividades, irá contribuir para a sua melhora (em relação à  doença) e o seu contínuo desenvolvimento educativo.
A escola, enquanto espaço de  socialização de indivíduos, repentinamente deixa de existir para  crianças e adolescentes que possuem alguma deficiência ou são acometidos  por alguma doença grave e são obrigados a passar grandes temporadas de  internamento em hospitais, passando a conviver com o isolamento, privado  de amigos e às vezes até mesmo esquecido por seus parentes. Por esse  motivo se vê privado de sua escolaridade, necessitando de um atendimento  educacional que lhe permita manter-se aprendendo, sem ruptura com o  processo de educação.
Para WOLF, o  serviço hospitalar, tradicionalmente, foi o espaço de atuação exclusiva  dos profissionais da área da saúde. No entanto, a partir de meados do  século XX, o pedagogo pôde atuar em diversas áreas, de forma terapêutica  e educacional, passando a estabelecer vínculos que se estabelecem na  relação ensinar e aprender, proporcionando uma melhoria de ensino para  crianças que necessitam de atendimento especial em ambientes não  convencionais, como a escola.
A diversidade já se inicia na  Universidade, na formação, quando os diferentes tipos de ciências  encontram-se nos mais variados ambientes. Essa prática transdisciplinar  traz para o paciente tudo que há de mais avançado e a melhor maneira de  ter o indivíduo como sujeito inteiro, não só uma parte dele. 
Com o intuito de haver uma melhor  qualidade de vida para os pacientes em período escolar, a Pedagogia  Hospitalar utiliza a visão humanística, olhando o ser como todo, com sua  singularidade e sua subjetividade, e não apenas um sintoma ou uma  doença aparente. Por isso, faz-se necessário a melhor capacitação  profissional, além de uma melhor estrutura para realizá-la. 
Sentimentos como medo e ansiedade são  típicos em jovens e crianças em processo hospitalar, mas a pedagogia  hospitalar com profissionais qualificados atenderá os pacientes de forma  a desenvolver as condições necessárias e adequadas para cada jovem e  para cada criança. 
Wolf diz que os pedagogos hospitalares  têm como funções: atuar nas unidades de internação, na ala de recreação  e no ambulatório, buscando atender de forma humanística o paciente e a  sua família – que também recebe o auxílio dos profissionais que ali  atuam. 
As principais atuações do pedagogo são  atividades lúdicas - que agem como forma de estratégias para a  motivação e recuperação do paciente no hospital – com jogos,  dramatizações, pinturas e desenhos.
O pedagogo atualmente é um novo  profissional, pois deve ser preparado não só para o ambiente escolar,  mas para diversos outros, como por exemplo, o ambiente hospitalar. Para  isso, é necessário – também - um mínimo de sensibilidade, pois não  haverá apenas um sintoma, uma patologia, uma doença, mas haverá um ser  humano em desenvolvimento emocional, afetivo e cognitivo, que precisa de  uma orientação escolar no período em que se encontra enfermo ou que se  recupera de algum tipo de doença.
A Pedagogia Hospitalar abrange não só o  momento em que o indivíduo requer cuidados médicos, mas requer também  cuidados afetivos, além das atividades escolares que são imprescindíveis  e necessárias a qualquer jovem e criança.
Pudemos perceber, também, que o  pedagogo é um novo profissional em busca da integração escolar seja qual  for o ambiente. Favorecendo ao bem – estar social e a melhor qualidade  de vida dos pacientes que em algum momento necessitam de auxílio de  profissionais das mais diversas áreas.
Bibliografia:
ESTEVES. Cláudia R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico. Em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-educacao-saude/classes-hospitalares/WEBARTIGOS/pedagogia%20hospitalar....pdf
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 18h39.
WOLF, Rosângela Abreu do Prado. Pedagogia Hospitalar: a prática do pedagogo em instituição não-escolar. Em: http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao03/artigo11.pdf
Dia de acesso: 24 de janeiro de 2010 às 19h30
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