sábado, 27 de agosto de 2011

Guia para auxiliar pais de crianças com necessidades especiais especiais

O PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A deficiência compreende uma anomalia do corpo humano, podendo ser longa ou permanente, que de
alguma forma dificulta ou impede o indivíduo na realização de determinadas ações. Assim, pode causar
certa incapacidade no rendimento de suas atividades. Esta incapacidade gera limitações como diminuição
de autonomia, mobilidade, atividades de lazer, integração social, independência e conduta.
Os tipos de deficiência são: Física, Mental, Auditiva, Visual e Múltipla. O termo “Portador de Necessidades
Especiais” abrange todos os tipos de deficiência, uma vez que todos os deficientes, sejam eles mentais ou
físicos, possuem necessidades diferentes. Neste guia abordaremos apenas os assuntos relacionados à
Deficiência Mental e Transtorno Abrangente do Desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Existem características comuns ao desenvolvimento de todas as crianças consideradas normais. Assim
sendo, podem ser estabelecidos certos padrões esperados para cada idade.
É importante lembrar que as crianças herdam características de seus pais, mas são também influenciadas
pelas experiências proporcionadas pelo ambiente em que vivem. Seu desenvolvimento, portanto, está
condicionado por diversos fatores.
A seqüência apresentada a seguir aborda alguns aspectos do desenvolvimento normal e possibilita a
identificação da fase em que seu filho se encontra.
Fases do Desenvolvimento Infantil
1º mês 2º a 3º mês
Não sustenta a cabeça;
Mãos fechadas;
Membros inferiores em flexão;
Movimentos reflexos;
Reflexos de sucção;
Sorriso reflexo de satisfação interna.
Pode manter a cabeça reta;
Apresenta movimentos oculares;
Ergue a cabeça a 45 graus;
A mão pode ser aberta passivamente;
Acompanha com os olhos objetos próximos;
Segura objeto colocado na mão;
Volta a cabeça para sons suaves.
3º mês 3º a 4º mês
Sustenta melhor a cabeça;
Ergue a cabeça a 90 graus, estando de bruços;
Apoia-se sobre o ante braço, cotovelos e dedos
flexionados;
Mãos abertas - busca com as mãos;
Vê, brinca, suga dedos e mãos.
Controla a cabeça;
Pega objetos com a mão inteira quando oferecidos
(preensão palmar);
Tenta alcançar objetos e freqüentemente erra o alvo;
Ri alto.
4º a 5º mês 5º a 6º mês
Mantido na vertical sustenta parte do peso e dá
pulinhos no colo;
Solta objetos que estão nas mãos;
Manipula com as duas mãos ao mesmo tempo;
Olha ao redor;
Leva tudo à boca;
Solta um objeto quando é oferecido outro.
Ergue a cabeça e os ombros;
Apoia-se com os braços e com as mãos estendidas;
Estando de barriga para baixo vira-se para cima;
Mantido na vertical salta na ponta dos dedos;
Transfere os objetos de uma mão para outra;
Segura os pés;
Olha objetos e busca alcançá-los.
6º a 7º mês 7º a 8º mês
Estando de barriga para cima vira para baixo;
Alcança e agarra tudo;
Bate objetos;
Olhos acompanham rapidamente mudando o
foco;
Percebe texturas diferentes com a ponta dos
dedos;
Sorri para a própria imagem no espelho.
Protege-se quando sente que vai cair;
Senta por algum tempo com costas retas e apoio das
mãos;
Segura dois objetos;
Atira tudo para o chão;
Procura objetos que caem;
Mantido na vertical fica em pé e realiza movimentos
de marcha.
8º a 9º mês 9º a 10º mês
Rasteja sobre o abdomen;
Senta por longo tempo;
Inclina-se para frente e para o lado;
Inicia preensão com os dedos;
Brinca de dar e pegar;
Olha cuidadosamente para as coisas antes de
tentar alcançá-las;
Compreende uma palavra isolada;
Estende os braços para ser carregado;
Encontra algo escondido debaixo de um pano
(noção de permanência do objeto).
Senta sozinho;
Fica de pé com apoio;
Move objetos para frente e para trás horizontalmente;
Imita sons;
Reconhece objetos.
10º a 11º mês 11º a 12º mês
Engatinha sobre mãos e joelhos;
Segura contas com os dedos;
Levanta-se segurando na mobília.
Começa a dar os primeiros passos;
Dá alguns passos sendo seguro pelas mãos;
Obedece a algumas ordens como: “não”, “vem”,etc.
Aponta.
12º a 15º mês 15º a 18º mês
Fica de pé;
Inicia a comer com a colher;
Não leva mais tudo à boca;
Pronuncia uma palavra corretamente;
Compreende que as coisas e as pessoas têm
nome;
Estende as pernas quando está sendo vestido.
Sobe escadas;
Caminha com pés separados;
Localiza rapidamente os sons;
Compreende algumas frases simples.
18º a 24º mês
Desce escadas engatinhando para trás;
Sobe escadas de pé, sozinho, segurando no corrimão;
”Corre” desajeitadamente;
Caminha lateralmente;
Chuta bola;
”Salta” desajeitadamente quando segura por ambas as mãos;
Come com a colher;
Arremessa, mas sem direção definida;
Ajuda a despir-se;
Leva a mão ao lugar dolorido;
Balbucia imitando o tom e o ritmo da mãe;
Repete sons;
Fala frases de duas palavras;
Compreende frases curtas;
Localiza sons em outra sala;
Aponta para algumas partes do corpo.
Distúrbios do Desenvolvimento Infantil
Nem sempre o desenvolvimento de uma criança ocorre de maneira considerada normal. Através da
comparação com o desenvolvimento da maioria das crianças podemos observar alguns fatos ou
comportamentos que se desviam dos padrões de normalidade. Quando um atraso no desenvolvimento
físico, mental, emocional ou na aquisição da fala for observado é conveniente consultar o pediatra, que
poderá confirmar ou não a suspeita de um problema.
Podem ocorrer atrasos globais ou específicos. Uma criança pode apresentar desenvolvimento físico normal
e não falar, ou falar bem e não aprender. Mesmo possuindo inteligência normal, pode ter dificuldades
específicas, que estejam impedindo a aprendizagem. Todos os atrasos merecem atenção, pois a criança
pode precisar de ajuda para superá-los.
Quanto mais cedo a deficiência mental ou algum tipo de transtorno do desenvovimento for diagnosticado,
maior será a possibilidade de se evitar o sofrimento emocional causado por exigências inadequadas às
quais a criança não poderia corresponder.
Através dos recursos proporcionados por uma educação adequada, uma criança pode aprender tudo o que
seu potencial permitir e desenvolver habilidades básicas indispensáveis para que seu desempenho se
aproxime da normalidade. Problemas de comportamento, agitação excessiva ou agressividade podem ter
causas que permitam serem tratadas. Mesmo que sua origem seja apenas conseqüência de fatores
ambientais, uma orientação psicológica ou educacional poderá ajudar a resolver o problema. E, quando já
no momento do nascimento, alguma anormalidade for constatada, a ajuda deve ser imediata, pois quanto
mais cedo o problema for enfrentado, maiores serão as chances de progresso.
É sempre bom lembrar que, embora uma situação seja nova para nós, muitas outras pessoas já viveram
situações semelhantes ou já dedicaram muitos anos de sua vida a estudar estas questões, sendo, portanto,
úteis para esclarecer dúvidas e apontar caminhos. Você pode recorrer a elas.

COMO AJUDAR SEU FILHO
Se você percebeu que seu filho não está se desenvolvendo como as outras crianças, notou que há algo de
diferente nele...
⇒ Investigue, pois existem muitas alternativas que podem estar ocorrendo. A primeira delas é que você
pode estar enganada. Não sofra antes da hora.
⇒ O próximo passo a ser dado é marcar uma consulta no pediatra de sua confiança, pois ele poderá
orientá-lo quanto à necessidade de buscar outros especialistas.
⇒ O neurologista orientará quanto ao tratamento clínico mais adequado para o seu filho.
⇒ Quanto mais cedo iniciar o atendimento, maiores serão as chances de conseguir bons resultados.
⇒ A melhor maneira de superar este choque, é enfrentá-lo.
⇒ Pergunte ao médico e aos terapêutas o que você deverá fazer para ajudar seu filho a cada dia.
⇒ Ele precisa brincar com você e você pode dar oportunidade para que ele se torne cada vez mais
independente.
⇒ Família e amigos, assistentes sociais, médicos e terapêutas podem dividir suas preocupações com
você.
⇒ Crianças com necessidades especiais precisam de suporte constante e encorajamento de toda a
família, mãe, pai, irmãos, irmãs.
⇒ Lembre-se que seu filho fará progressos e você encontrará a felicidade de uma maneira inesperada.
⇒ As necessidades de seu filho irão mudar quando ele crescer. Certifique-se que vocês estão
completamente informados sobre como estimular seu desenvolvimento e sua independência.
⇒ Se você tiver dúvidas, não hesite, pergunte !
ONDE ESCLARECER DÚVIDAS, A QUEM PROCURAR?
Para que seu filho tenha o melhor desenvolvimento possível, você deve recorrer a serviços profissionais.
Nas próximas páginas você vai encontrar uma breve descrição dos serviços que podem auxiliá-lo.
Atendimentos médicos:
Pediatra: É aquele que atende e acompanha a criança desde o nascimento. Faz diagnóstico e tratamento
de doenças de uma maneira geral. É muito importante a presença de um pediatra na hora do nascimento e
no acompanhamento do desenvolvimento da criança.
Neurologista: Tem como especialidade a avaliação e o tratamento de hiperatividade, disfunções cerebrais,
problemas de atenção, convulsões e problemas motores, entre outros. No caso de ser observada alguma
lentidão ou anormalidade no desenvolvimento da criança, uma consulta ao neurologista é aconselhável.
Fisiatra: Tem como especialidade o diagnóstico e tratamento através da medicina física, visando a
reabilitação.
Psiquiatra: Tem como especialidade o diagnóstico e tratamento dos distúrbios mentais.
Geneticista: Tem como especialidade o diagnóstico das causas e síndromes genéticas através de exames
genéticos específicos. Ele irá averiguar se você corre ou não o risco de ter outros filhos com problemas de
ordem hereditária.
Atendimentos Clínicos:
Psicologia: Tem como objetivo a avaliação dos aspectos emocionais e intelectuais. É o psicólogo que aplica
testes de inteligência e faz psicoterapia, quando necessário. Em muitos casos os distúrbios de conduta
podem ser agravados quando se tem um maior nível de consciência das próprias limitações. Esta
consciência pode levar a pessoa a um estado de desorganização geral ou, ainda, em casos extremos, a um
estado depressivo onde o indivíduo pode perder o interesse pelo ambiente.
Psicopedagogia: Tem como função o diagnóstico e terapia das dificuldades de aprendizagem.
Fonoaudiologia: Tem como função o diagnóstico e o tratamento das alterações e/ou defasagens do
desenvolvimento da fala.
Terapia Ocupacional: O Terapeuta Ocupacional atua na prevenção da incapacidade, através de estratégias
adequadas que visam proporcionar ao indivíduo o máximo de desempenho e autonomia em suas funções
pessoais, sociais e profissionais. Se necessário, estuda e desenvolve adaptações que contribuem para a
melhoria da qualidade de vida. Avaliação, tratamento, habilitação e reabilitação de indivíduos com disfunção
física, mental, atraso no desenvolvimento neuromotor e social.
Fisioterapia: Tem como objetivo a reabilitação física e o estímulo em caso de atraso no desenvolvimento
físico.
Atendimento Escolar:
Existem algumas possibilidades de atendimento escolar para portadores de necessidades especiais:
Escolas públicas/particulares de ensino regular com salas especiais, inclusão em salas normais e Escolas
Especiais. Há ainda as oficinas pedagógicas ou oficinas de trabalho protegido, locais para portadores de
deficiência mental já adultos ou menos comprometidos e que possuam habilidades.
A Escola de ensino regular com salas especiais ou inclusão em salas normais
A educação é uma tarefa de muita responsabilidade, não só pela abrangência de sua esfera de ação mas,
principalmente, porque seus resultados são passíveis de crítica e de culpabilidade. Pelo fato de cada ser
humano ser tão diferente e tão complexo, pelo fato de serem tão imprevisíveis as condições que o
envolvem, é extremamente difícil planejar, antecipadamente, sua educação. As variáveis envolvidas são
muitas, e as possibilidades de intercorrências imprevistas também.
A Prefeitura e Governo do Estado de São Paulo mantém escolas do ensino regular com salas destinadas a
portadores de necessidades especiais e, em muitos casos, a inclusão é realizada nas salas normais,
quando o aluno tem a possibilidade de adaptar-se. Escolas particulares também oferecem esta
possibilidade. É preciso sempre analisar a situação sob todos os aspectos, desde a capacidade do aluno
em adaptar-se aos métodos de ensino, até a capacidade da escola em receber e cuidar da melhor forma
possível deste aluno, para que se chegue aos melhores resultados e maiores benefícios para a criança.
A escola Especial
Quando a criança tem um grau maior de deficiência, quando ela apresenta diferenças mais acentuadas dos
padrões de normalidade, a complexidade da tarefa de educar pode ficar ainda mais difícil, necessitando a
ajuda de especialistas. Depois de passar por diagnóstico e atendimento terapêutico, a família é
aconselhada a procurar uma Escola Especial.
Este é um passo muito difícil porque significa assumir uma condição diferente. Para os pais, traumatizados
pelo que sentem como rejeição da Escola comum, a Escola Especial é uma alternativa. Surgem muitas
dúvidas e muitas vezes os pais ficam inseguros por não saberem exatamente o que é uma escola especial.
A Escola Especial é a escola que toda criança deveria ter, que considera cada criança um caso especial,
portanto, estuda suas reais condições para poder oferecer atendimento adequado às necessidades
específicas de seu desenvolvimento. Diferencia-se da escola comum por oferecer atendimento
especializado e individualizado. Embora em um ritmo mais lento, de acordo com a possibilidade da criança,
seu currículo abrange o mesmo conteúdo programático do ensino regular, porém, acrescido de alguns
programas especiais.
Citamos aqui os aspectos mais enfatizados no atendimento da escola especial, mesmo que nem todas
abranjam todos os itens citados.
1 A avaliação para entrada na Escola é mais detalhada, pois precisa levantar informações suficientes para
subsidiar o planejamento pedagógico e terapêutico individualizado para o aluno, assim como a escolha.
2 Existe maior preocupação com a estimulação do desenvolvimento da criança.
3 O atendimento é individualizado, embora a criança seja atendida em pequenos grupos.
4 Há maior preocupação com a melhoria da qualidade de vida da criança e de sua família.
5 É realizado trabalho intenso no sentido de estabelecer hábitos de vida diária e de atividades de
integração social.
6 A criança não tem que adaptar-se ao programa, e sim o programa é adaptado ao ritmo da criança.
7 Não existem provas mensais e sim acompanhamento através de registro de observações e de
avaliações do desempenho.
8 Existe a preocupação com a construção de um bom auto-conceito.
9 Há maior integração com a família para proporcionar orientação e apoio de maneira informal.
10 Embora resultados terapêuticos possam acontecer, são preservadas as características de Escola.
A atenção dedicada à família da criança na Escola Especial é parte importante para que os pais tenham
mais condições de participar no desenvolvimento de seus filhos. Se seu filho já é adulto e suas
necessidades mudaram então está na hora de pensar num programa de profissionalização.
Oficinas Pedagógicas ou Oficinas de Trabalho Protegido
Geralmente nas escolas especializadas existem oficinas pedagógicas, locais em que são trabalhadas
habilidades motoras básicas e são descobertos interesses dos aprendizes. Nessas oficinas seu filho estará
em contato com diversos materiais diferentes, ferramentas e equipamento simples, que poderão
experimentar sem compromisso com a produção.
Existem, também, as oficinas protegidas de trabalho. São locais onde os portadores de necessidads
especiais realizam atividades de trabalho em um ambiente protegido. São destinadas a adultos e pessoas
com um baixo grau de comprometimento, que possam realizar trabalhos manuais, sob supervisão
constante.
Os objetivos principais deste tipo de oficina são:
* Oferecer emprego provisório como preparação e treinamento para o emprego competitivo.
* Oferecer emprego a longo prazo para aqueles que, devido à severidade de sua incapacidade,
provavelmente não serão capazes de obter emprego competitivo.
Atendimentos Complementares:
Brinquedoteca: A Brinquedoteca é um espaço criado para que as crianças possam brincar bastante. Brincar
é a atividade educacional mais completa, pois desenvolve os aspectos sociais, cognitivos, motores e
afetivos. Para uma criança especial a Brinquedoteca proporciona oportunidade de aprender de maneira
lúdica, permitindo assim que desenvolva suas potencialidades, brincando.
Expressão Corporal: Nosso corpo é fonte riquíssima de aprendizagem. As crianças portadoras de
necessidades especiais apresentam às vezes dificuldades ligadas a área sensorial. O trabalho mais
específico de expressão corporal auxilia a criança a perceber-se como pessoa e a estabelecer relações,
sejam elas espaciais, temporais ou sociais.
Equoterapia: É uma forma alternativa de atendimento terapêutico na qual se utiliza o cavalo como
meio de reabilitação. É indicada para pacientes portadores de disfunções do movimento, que incluem
paralisia cerebral, esclerose múltipla, e outras afecções que afetam o controle postural e do equilíbrio.
Natação Especial: É realizada com portadores de necessidades especiais que precisam de atendimento
individualizado. A água é utilizada como meio terapêutico, uma vez que diminui o peso corporal, o que
facilita a realização de exercícios específicos. Por causa da temperatura aquecida, também atua como
relaxante. Participando da natação especial, os alunos têm condições de melhorar a aptidão física, a
coordenação motora, a capacidade respiratória e a tonicidade muscular.
Hidroterapia: É uma terapia realizada dentro da água. É indicado para crianças que apresentam
deficiências físicas e motoras. Diferencia-se da natação especial, por não haver o comprometimento com o
ensino da natação, e sim com a melhoria de dificuldades específicas.
Musicoterapia: É a utilização da música para possibilitar o desenvolvimento de um processo terapêutico,
mobilizando aspectos bio-psico-sociais do indivíduo com o objetivo de minimizar suas dificuldades.
Facilitando a integração no meio social, a musicoterapia utiliza instrumentos musicais, sons, músicas e o
próprio corpo do paciente e do terapêuta. As crianças com dificudades de comunicação podem encontrar
na música uma nova forma de comunicação e expressão.
Informática – O objetivo geral da aplicação da informática é utilizar o ambiente computacional de
aprendizagem para pesquisar o papel que o computador desempenha na avaliação e educação das
pessoas com necessidades especiais, levando-se em conta os diferentes tipos de dificuldades que pessoas
apresentam (problemas sensoriais, motores, cognitivos, neurológicos, lingüísticos, etc.). É uma ferramenta
que auxilia o processo de aprendizagem, através dos softwares educacionais e internet. Através de
projetos, focalizados em atualidades o aluno tem acesso a todos recursos de pesquisa na web e usa as
ferramentas do computador com maior interesse e aceita desafios com tranqüilidade, assim, obtém-se
maiores resultados no desenvolvimento global.
Acompanhante de Lazer: Não tem compromisso terapêutico. Acompanha a criança em atividades de lazer.
Acompanhante Terapêutico: O trabalho do acompanhante é de auxiliar a criança e adolescente portador de
necessidades especiais. É feito por profissionais especializados. As atividades são realizadas nas
residências ou em passeios para pessoas impossibilitadas de se relacionar e movimentar-se pelos espaços
sociais.
Artes: A arte é uma forma importante de expressão. A expressão plástica é mais uma fonte de
comunicação. As crianças especiais podem explorar tintas, argilas, massas e outros materiais que
proporcionam oportunidade para desenvolvimento da criatividade, do senso de estética, da coordenação
viso-motora, entre outras habilidades.
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE ATENDIMENTO
Grande parte do atendimento aos portadores de necessidades especiais é realizada particularmente, isto é,
as escolas e instituições são contratadas pela família. Frequentemente este atendimento sobrecarrega
muito o orçamento familiar, porém, existem diversas iniciativas privadas que oferecem atendimentos mais
acessíveis tais como terapias, escolaridade e outras atividades.
Alguns planos de assistência médica mantém em sua rede credenciada médicos neurologistas, psiquiatras
infantis e psicólogos, que poderão auxiliá-lo no melhor tipo de tratamento para seu filho. Além disso, podem
ter também convênios com escolas de educação especial.
Relacionamos a seguir algumas das entidades mais importantes que fazem o atendimento a portadores de
necessidades especiais.

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