Os 12 Preceitos que levam à mudança de Paradigmas no Século XXI
1. Lembre-se de que as pessoas com deficiência são indivíduos próprios. Elas não pertencem a você, à família, aos médicos ou à sociedade.
1. Lembre-se de que as pessoas com deficiência são indivíduos próprios. Elas não pertencem a você, à família, aos médicos ou à sociedade.
2.  Cada pessoa com deficiência é diferente das outras e que, independente  do rótulo que lhe seja imposto para a conveniência de outras pessoas,  ela ainda assim é uma pessoa "única". Não existem duas crianças com  síndrome de Down que sejam iguais, ou dois adultos com deficiência  auditiva que respondam ou reajam da mesma forma. 
3.  Elas são pessoas antes de tudo e têm o mesmo direito à auto-realização  que quaisquer outras pessoas, no seu ritmo próprio, à sua maneira e por  seus próprios meios. Somente elas podem superar suas dificuldades e  encontrar a si mesmas. 
4. As pessoas com  deficiência têm a mesma necessidade que você de amar e ser amado, de  aprender, partilhar, crescer e experimentar, no mesmo mundo em que você  vive. Elas não têm um mundo separado. Existe apenas um mundo. 
5.  As pessoas com deficiência têm o mesmo direito que você de fraquejar,  falhar, sofrer, desacreditar, chorar, proferir impropérios, se  desesperar. Protegê-las dessas experiências é evitar que vivam. 
6. Somente  as pessoas com deficiência podem lhe dizer o que é possível para elas.  Nós, que as amamos, devemos ser observadores atentos e sintonizados. 
7.  As pessoas com deficiência devem agir por conta própria. Podemos  oferecer-lhes alternativas, possibilidades e instrumentos necessários -  mas somente elas podem colocá-los em ação. Nós podemos apenas permanecer  firmes, e estar presentes para reforçar, encorajar, ter esperanças e  ajudar quando possível. 
8. As pessoas com  deficiência, assim como nós, estão preparadas para viver como desejarem.  Elas também devem decidir se desejam viver em paz, com amor e alegria,  como são e com o que têm, ou deixar-se ficar numa apatia lacrimosa,  esperando a morte. 
9. As pessoas com  deficiência, independente do grau, têm um potencial ilimitado para se  tornar não o que nós queremos que sejam, mas o que elas desejam ser. 
10.  As pessoas com deficiência devem encontrar sua própria maneira de fazer  as coisas – impor-lhes nossos padrões (ou os da cultura) é irreal e até  mesmo destrutivo. Existem muitas maneiras de se amarrar os sapatos,  beber em um copo, chegar até o ponto do ônibus. Há muitas formas de se  aprender e se adaptar. Elas devem encontrar a forma que melhor se lhes  ajuste. 
11. As pessoas com deficiência também  precisam do mundo e das outras pessoas para que possam aprender. O  aprendizado não acontece apenas no ambiente protetor do lar ou em uma  sala de aula, como muitas pessoas acreditam. O mundo é uma escola, e  todas as pessoas são professores. Não existem experiências  insignificantes. Nosso trabalho é agir como seres humanos afetuosos, com  curativos emocionais sempre prontos para uma possível queda, mas com  novos mapas à mão para novas aventuras! 
12.  Lembre-se de que todas as pessoas com deficiência têm direito à  honestidade em relação a si mesmas, a você e a sua condição. Ser  desonesto com elas é o pior serviço que alguém pode lhes prestar. A  honestidade constitui a única base sólida sobre a qual qualquer tipo de  crescimento pode ocorrer. E, acima de tudo, lembre-se de que elas  necessitam do que há de melhor em você. A fim de que possam ser elas  mesmas e que possam crescer, libertar-se, aprender, modificar-se,  desenvolver-se e experimentar, você deve ter essas capacidades. Você só  pode ensinar aquilo que sabe. Se você é aberto ao crescimento, ao  aprendizado, às mudanças, ao desenvolvimento e às novas experiências,  permitirá que elas também o sejam.
Declaração de Manágua
"Queremos  uma sociedade baseada na igualdade, na justiça, na equiparação e na  interdependência, que assegure uma melhor qualidade de vida para todos,  sem discriminação de nenhum tipo, que reconheça e aceite a diversidade  como fundamento para a convivência social. Uma sociedade onde o primeiro  direito seja a condição de pessoa, de todos os seus integrantes, que  garanta sua dignidade, seus direitos humanos, sua autodeterminação, sua  contribuição à vida comunitária e seu pleno acesso aos bens sociais.
Fonte: Bengala Legal | Leo Buscaglia, educador ítalo-americano.
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis
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