Este método foi elaborado no departamento de psiquiatria da faculdade de medicina da Universidade da Carolina do Norte – EUA, para atender alunos autistas e com distúrbios de desenvolvimento, e implantado como protótipo em classes especiais em escolas públicas de 1966 a 1971.
Após intensas e sistemáticas observações chegaram a seguinte conclusão:
· Os indivíduos autistas respondiam melhores frente a propostas de trabalhos do que situações livres.
· Os filhos eram vítimas de uma síndrome e não os pais os agentes causadores.
· As respostas aos estímulos visuais eram mais consistentes do que as respostas aos estímulos auditivos.
· Os distúrbios de conduta poderiam ser modificados positivamente e em sua maioria diminuíam à medida que o autista conseguia se expressar e ou entender o que era esperado dele.
· O tratamento deveria envolver a Escola.
O método se baseia na organização do ambiente físico através de rotinas organizadas em quadros, painéis ou agendas - e sistemas de trabalho, de forma a adaptar o ambiente para tornar mais fácil para o aluno compreender o que se espera dele.
Os princípios norteadores deste método são:
· Apoio visual
· Rotinas
· Sistema de trabalho
· Estrutura física
· Programação diária
Comunicação alternativa
O termo Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), segundo Glennen (1997),
É utilizado para definir outras formas de comunicação como o uso de gestos, língua de sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados de computador com voz sintetizada.
A comunicação é considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação e, considerada ampliada quando o indivíduo possui alguma comunicação, mas não é funcional suficientemente para expressar seus desejos e necessidades.
Na CAA utilizam-se vários símbolos como os objetos, a fala, os gestos, a linguagem de sinais, as fotografias, os desenhos e a escrita.
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